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O Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Estado do Amazonas (Idam) capacitou, neste ano, 272 extrativistas que atuam nas cadeias produtivas da borracha, castanha da Amazônia e óleos vegetais. A iniciativa faz parte do projeto Paisagens Sustentáveis da Amazônia (ASL Brasil), vinculado à Conservação Internacional Brasil (CI-Brasil).
As capacitações foram realizadas em dez cursos distribuídos em seis municípios: Boca do Acre, Canutama, Humaitá, Lábrea, Manicoré e Pauini. As atividades foram conduzidas por técnicos das Unidades Locais (Unloc) do Idam e abordaram temas como boas práticas de manejo da castanha da Amazônia, extração de látex e qualidade da borracha nativa e manejo e extração de óleos vegetais.
De acordo com a gerente de Apoio à Produção Florestal Não-Madeireira (GPNM) do Idam, Ana Paula Rebouças, o instituto recebeu R$ 73.553 em recursos para a realização dos cursos, conforme metas estabelecidas pelo projeto. A proposta do ASL Brasil é incentivar a extração e uso consciente dos produtos florestais não madeireiros.
“O Projeto Paisagens Sustentáveis da Amazônia é uma iniciativa do Governo Federal, financiada pelo Fundo Global para o Meio Ambiente e implementada pelo Banco Mundial. O ASL Brasil é coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, por meio da Secretaria Nacional de Biodiversidade, Florestas e Direitos Animais, em parceria com órgãos federais e estaduais de Meio Ambiente dos estados do Amazonas, Acre, Pará e Rondônia, além de coletivos de governança territorial”, detalhou Ana Paula.
O projeto também atua na gestão integrada das paisagens amazônicas, com ações voltadas à expansão e gerenciamento de Unidades de Conservação, ao fortalecimento da governança local, à implementação de práticas produtivas sustentáveis e à recuperação de ecossistemas degradados.
Segundo o chefe do Departamento de Assistência Técnica e Extensão Florestal (Datef) do Idam, Luiz Rocha, a cooperação com o ASL inclui também apoio logístico, com fornecimento de EPIs, alimentação e combustível, destinados às atividades de campo. “Tudo foi realizado para atender às metas do projeto relacionadas à conservação”, afirmou.
Com informações da Assessoria*
Por Victoria Medeiros, da Redação
Foto: Divulgação / Idam